Jean-Jacques Annaud e Gérard Brach


VAMOS VER O FILME!
A obra cinematográfica A GUERRA DO FOGO narra a história de uma tribo Homo Sapiens, ou talvez Cro Magnon, que detem o conhecimento de como manter o fogo aceso, mas não de como produzi-lo. Quando um ataque de uma tribo Homo Neanderthalensis, rival, extingue sua chama primordial, três membros saem numa jornada para conseguir outra chama e reavivar o seu fogo perdido.
Durante a jornada, os três entram em contacto com o Homo Sapiens Sapiens, ao salvarem um deles das mãos de uma tribo Homo Neanderthalensis antropófaga. Do contacto com este indivíduo e com sua tribo, mais avançados tecnologicamente, são expostos a diversos conhecimentos novos, principalmente à arte de produzir fogo.
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A história narrada no filme “A GUERRA DO FOGO” é “uma jornada de nove meses que resume 40,000 anos de história da humanidade em apenas 125 minutos”. (J. J. ANAUD 2006).

Outra questão relevante que está presente na narrativa é o facto do filme ter como moral da história a descoberta do amor. Narra a história de um personagem que passa de um estado de relações de dominância a um estado de relações emocionais.



Questionário/teste
  1. Por que é que durante a narrativa os personagens sopram, durante a obtenção do fogo?
  2. Como é que sabemos que o filme se passa no Paleolítico?
  3. Com que intenção os personagens queriam manter o fogo?
  4. Explica a recolecção que viste no filme.
  5. Como era a alimentação e a habitação destes homens?
  6. Conseguiste ver no filme o nomadismo?
  7. Que tipo de actividades económicas viste no filme?
  8. Viste alguma espécie de arte?
  9. Que personagem passa de um estado de relações de dominância a um estado de relações emocionais descobrindo o amor?
  10. Descreve um momento que indique que os personagens se apaixonaram.
Lançado em 1981, numa produção Franco-Canadiana, La Guerre du feu é uma longa metragem que trata de levantar hipóteses sobre a origem da linguagem através da busca de três homo sapiens para conseguirem uma nova fonte de fogo perdida pela sua tribo; o fogo é um elemento divino e tenebroso para eles. O delírio sobre como esses três guerreiros se relacionariam/comunicariam, encontrariam, disputariam e fariam interações subjectivas é a base do roteiro assinado por Anthony Burguess, foneticista e consagrado autor do livro Laranja Mecânica. Burguess faz crível as adaptações e linguagens usadas por aqueles hominídeos além de tornar compreensível toda uma história recheada de sons.
Até à próxima!
Fontes: