quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Os irmãos Grimm e os seus contos - Revisões

 

Os irmãos Grimm e os seus contos

Neste recurso, vais conhecer os irmãos Grimm e alguns dos seus contos. Começa por ler a biografia dos Grimm e, de seguida, explora o livro interativo onde poderás ler e ver alguns contos recolhidos por estes dois estudiosos da literatura alemã. No final, resolve os desafios propostos.

Palavras-chave
Educação literária; Irmãos Grimm; Conto.

Ano de escolaridade

Nível/Disciplina

Imagem ilustrativa
Fonte
#EstudoEmCasa@
Proveniência do Recurso
#EstudoEmCasa@

Cartazes coletivos sobre as personagens dos irmãos Grimm, realizados nas aulas de Português pelos alunos do 6º2 e do 6º3.









https://estudoemcasaapoia.dge.mec.pt/recurso/os-irmaos-grimm-e-os-seus-contos

https://estudoemcasaapoia.dge.mec.pt/recurso/os-irmaos-grimm-e-os-seus-contos#h5pbookid=1073&section=top&chapter=h5p-interactive-book-chapter-f820b752-10e3-4996-b059-7806f6478e61


quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Ulisses - Revisões

 


https://wordwall.net/pt/resource/25105003/ulisses


https://wordwall.net/pt/resource/56229636/portugu%c3%aas/ulisses


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https://wordwall.net/pt-pt/community/cruzadas-ulisses


sábado, 21 de outubro de 2023

A Educação pela Arte

 

A Educação pela Arte


A arte na base da educação e do desenvolvimento estável e harmonioso da personalidade da criança.
A Educação pela Arte

A Educação pela Arte

O conceito de Educação pela Arte foi desenvolvido por Herbert Read (poeta anarquista e crítico de arte e de literatura britânico), na segunda metade do século XX, na sua obra sua “Education throught art” (A Educação pela Arte). Na sua obra, Herbert Read defende que a arte deve constituir a base da educação e aponta caminhos para a sua aplicação.

A Educação pela Arte visa, sobretudo, contribuir para o desenvolvimento mais global da personalidade da criança.

Neste conceito, a expressão artística é entendida como o meio privilegiado para a promoção do desenvolvimento da aprendizagem com base na criatividade, na liberdade de expressão do sentir e do pensar, no prazer de aprender e de experimentar caminhos diversos e alternativos.

Tendo como ponto de partida o desenvolvimento da personalidade de forma harmoniosa, educar pela arte permite, também, o desenvolvimento do sentido críticoimaginaçãomemórialógica, poder de análise, síntese e de reflexão, atributos necessários ao bom desempenho das atividades académicas regulares.

O contacto com diferentes culturas e com meios de expressão tão diversos como música, imagens, teatro, dança, pintura ou desenho, permite crescer envolto num ambiente altamente estimulante recheado de novas oportunidades de aprendizagem. A criança desenvolve-se em harmonia consigo própria, com o mundo e com os outros, mas também no respeito pela diversidade.

Aprender através do erro e da experiência, ouvir histórias, representar diversos papéis, expressar-se livremente pelo movimento, pelo desenho ou escrita, transforma a criança num ser ativoempático, aberto à mudança e consciente dos vários papéis e contextos onde se desenvolve: família, cultura, escola, sociedade, etc..

As artes e o desenvolvimento estável e harmonioso da personalidade da criança:

  • A criança aprende imitando. Os primeiros estádios da aprendizagem começam pela imitação. Mas a criança também é um ser dinâmico e a educação deve levar em isso em consideração, não pretendendo que seja apenas um recetor acrítico das ideias dos adultos. Deve ser estimulada para prestar atenção, para ser curiosa, para questionar, para trabalhar e produzir e, desta forma, aprender.
  • Quando a criança representa situações e personagens, interpreta imagens, lê e inventa histórias, pinta e desenha livremente aquilo que sente e a forma com vê e sente o mundo, liberta-se, expressa-se, comunica, cria novos mundos de fantasia, aprende a reconhecer os seus sentimentos e assim, a controlar as suas emoções, a crescer e a desenvolver uma personalidade segura e equilibrada.
  • Está comprovado que a aprendizagem da música em idades pré-escolares desenvolve as suas capacidades intelectuais. A partir dos 5-6 anos, a música estimula o desenvolvimento da zona cerebral que está preparada para trabalhar a abstração, tal como a matemática.
  • A dança e o teatro, por exemplo, trabalham a coordenação motora, a disciplina, a capacidade de concentração e a memória, competências necessárias para aprender matemática, ler ou escrever.
  • Explorar os livros de forma criativa ou representar histórias em diferentes cenários, estimulam a imaginação e a criatividade mas também ajudam a criança a adquirir novos saberes, a interpretar o significado e o duplo significado das palavras, a saber resolver problemas com base nas experiências e vivências das personagens e a percecionar diferentes realidades.
  • A expressão pessoal inerente ao processo criativo atiça a curiosidade e a vontade de aprender, incentivando o desenvolvimento pessoal de forma autónoma e crítica, em permanente interação com o mundo e com os outros.
  • A expressão artística dá prazer, liberta os sentidos, desperta emoções, proporciona momentos lúdicos únicos e grandes descobertas. Por tudo isso, a educação pela arte incentiva a autoafirmação, reforça a autoestima e a coerência da personalidade, permitindo à criança realizar-se enquanto pessoa e atingir o reconhecimento pelos seus pares.
  • Aprender brincando promove o desenvolvimento emocional, facilitando a interação com os outros, a partilha de sentimentos, de emoções e de conhecimentos.
  • As artes são uma forma de conhecer, compreender e integrar como próprias diversas manifestações culturais, de aprender o respeito pela diferença, de incentivar o desenvolvimento de um espírito tolerante, livre e disponível para aceitar os outros tal como se apresentam, sem juízos de valor, sejam eles positivos ou negativos.

 

Fontes consultadas:

  • “Educação pela Arte”, Professor Doutor Levi Leonido Fernandes da Silva, Departamento de Artes e Ofícios – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Portugal.
  • MPIAEPA – Movimento Português de Intervenção artística e Educação pela Arte: uma filosofia e uma praxis na investigação,  intervenção e formação de professores. Professora Doutora Lucília Valente, Presidente do MPIAEPA e Professora Associada do Departamento de Artes Cénicas da Universidade de Évora.
  • Entrevista na Revista Noesis Jan/Mar 2008 a Cecília Menano.
  • https://maemequer.sapo.pt/desenvolvimento-infantil/educacao/escola-e-aprendizagem/a-educacao-pela-arte/

Contos de Grimm

 

Quem foram os Irmãos Grimm?

Os irmãos Grimm estão por trás de algumas das mais famosas e amadas histórias infantis que conhecemos. O seu legado na literatura e na academia é intransponível e, suas narrativas atravessam gerações, mesmo que as histórias que conhecemos hoje sejam um pouco diferentes das originais. 

Retrato dos irmãos Grimm - Wikimedia Commons

 Retrato dos irmãos Grimm - Wikimedia Commons

Uma história de dois irmãos

Jacob e Wilhelm Grimm nasceram em 1785 e 1786, respectivamente, no então Condado de Hesse-Kassel, atual Alemanha. Quando Jacob tinha apenas onze anos, seu pai morreu de pneumonia, e ele viu a sua família passar por dificuldades financeiras. 

Com a ajuda de uma tia, os irmãos Grimm conseguiram estudar e, depois, entraram na faculdade de Direito, com o intuito de seguir os passos do pai que era funcionário público. Jacob, mais velho, foi para Marburg, em 1802, e seu irmão mais novo, Wilhelm, acompanhou-o no ano seguinte. Entretanto, a inclinação para a procura e registo das histórias do folclore local fizeram com que os irmãos seguissem outro caminho... 

Um professor da Universidade de Marburg despertou o interesse dos irmãos pela filologia, o estudo da linguagem em textos históricos. Friedrich Carl von Savigny foi um respeitado e influente jurista alemão no século XIX. 

Com a ajuda de Savigny, o contato com outros académicos, e por meio do entendimento de que a cultura e as tradições influenciam a forma como uma sociedade se organiza, o desejo dos irmãos Grimm de se dedicarem ao estudo da história literária alemã tornou-se uma realidade.

Da tradição oral para a escrita

Cinderela, por Edmund Dulac

Contar histórias e transmiti-las de geração em geração sempre foi uma forma de guardar a cultura, as tradições e valores de um povo. 

Reunindo relatos de contadores de histórias locais – na sua maior parte mulheres e, especialmente, de uma mulher chamada Dorothea Viehmann –, os irmãos Grimm criaram uma coletânea de contos que, inicialmente, tinha o propósito de servir como estudo científico e contribuição académica. Entretanto, eles foram alguns dos primeiros e mais proeminentes estudiosos a perceberem a importância dos contos de fadas e tradições orais como registos históricos de um povo. 

Contos Infantis e Domésticos (Kinder und Hausmärchen) foi publicado em 1812, e reunia um número seleto de histórias que, antes, estavam limitadas apenas à tradição oral. Os irmãos continuaram a procurar histórias, registá-las e publicá-las ao longo dos anos e, com o tempo, foram feitas adaptações para torná-las mais acessíveis aos públicos mais jovens. 

As ilustrações que acompanhavam as histórias, assim como as palavras que elas representavam, também foram responsáveis por moldar o imaginário popular do que era o folclore alemão da época.

A evolução dos contos ao longo do tempo

Jacob e Wilhelm não estavam muito preocupados no teor das histórias que registavam, afinal, o trabalho ali era para manter a cultura viva. Era comum encontrar cenas de mutilação, mortes, mães e pais violentos, vingança violenta, finais aterrorizantes e muita tragédia.


A primeira edição foi publicada em 1812 como “Contos Infantis Domésticos", e não foi um sucesso de imediato. Nas últimas edições publicadas pelos irmãos, eles adaptaram e modificaram os enredos para que as histórias ficassem mais próprias para as crianças.


Fontes:

https://www.grimmstories.com/pt/grimm_contos/index?page=1

https://www.editorawish.com.br/blogs/novidades/quem-foram-os-irmaos-grimm


sábado, 23 de setembro de 2023

BRAVE – INDOMÁVEL

 Estreia em Portugal: 15-Agosto-2012

Brave - IndomavelMerida é uma habilidosa arqueira e a impetuosa filha do Rei Fergus e da Rainha Elinor. Determinada a trilhar o seu próprio destino, Merida desafia um costume ancestral, sagrado para os poderosos senhores da terra: o intenso Lord MacGuffin, o arrogante Lord Macintosh e o irritante Lord Dingwall.

As ações de Merida lançam inadvertidamente o caos e a fúria no reino, e quando ela recorre a uma velha e excêntrica Bruxa a ajuda vem em forma de maldição.

O perigo iminente força Merida a descobrir o significado da verdadeira coragem para que possa desfazer a terrível maldição antes que seja tarde demais.

Fontes:

cinevisão.pt

sosprofessoratividades.com

https://pt.quizur.com/trivia/brave-indomavel-5YIG


FICHA TÉCNICA

  • Título original : Brave
  • Género : 
  • Ano : 2012
  • Realização : Mark Andrews - Brenda Chapman
  • Elenco : Kelly Macdonald, Billy Connolly, Emma Thompson
  • País(es) : EUA
  • Duração : 1h 33m

TRAILER

quinta-feira, 9 de março de 2023

«Os Piratas - Teatro», de Manuel António Pina

 

piratasPortoEditoraimagemPiratasAfrontamento

Áreas de Conhecimento

Educação Literária

- Ler integralmente textos literários de natureza narrativa, lírica e dramática.

- Interpretar adequadamente os textos de acordo com o género literário.

- Fazer declamações e representações teatrais.

- Reconhecer, na organização do texto dramático, ato, cena, fala e indicações cénicas.

Leitura e Oralidade

- Realizar leitura em voz alta, silenciosa e autónoma.

- Reconhecer a forma como o texto está estruturado (partes e subpartes).

- Realizar leitura dramatizada.

Escrita 

- Utilizar sistematicamente processos de planificação, textualização e revisão de textos.

Gramática

- Identificar funções sintáticas.

Livro aconselhado pelo PNL, destinado a leitura orientada na sala de aula para o 6º ano – Grau de Dificuldade III, posteriormente indicado como leitura “obrigatória” nas novas metas curriculares, também para o 6º ano.

As imagens reproduzem as capas da última edição, da Porto Editora (2014) ilustrada por Carla Manso e a da edição de 1997, da  Afrontamento, atualmente esgotada.

Trata-se da adaptação para teatro (em nove cenas) da novela homónima de Manuel António Pina, adaptação que, de acordo com a sinopse da editora, «foi feita pelo próprio autor, que acompanhou a montagem da peça no Teatro Pé de Vento, e por isso está recheada de preciosas indicações de cena.» (fonte ).

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piratasManuelaBacelarpiratasEmidioOriginalmente publicada pela Areal Editores, em 1986, com ilustrações de Manuela Bacelar (ver) a novela é reeditada em 2003, pelas Edições Asa, desta vez ilustrada pelo pintor José Emídio, estando ambas as edições esgotadas.

Trata-se de uma das mais complexas (e sombrias) obras de Manuel António Pina, com personagens ambíguas e uma trama narrativa indefinida.

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Mais uma escolha que deixará alguns professores e pais perplexos. Porquê esta obra na sua adaptação teatral? Uma obra previamente considerada difícil pelo PNL, instituída agora em leitura obrigatória (nas Metas curriculares)? Não sendo sequer incluída no número daquelas.

Questionário

1. Escreve uma pequena biografia do autor - Manuel António Pina.

1.1. O que é um texto dramático?

Vamos ler em voz alta a Cena 1

1.2. As personagens em cena são...

a. o Manuel e a Ana. 

b. a Ana, o Manuel e a sua mãe. 

c. a Ana, o Manuel e o capitão dos piratas.

1.3. O que é uma didascália?

As didascálias (do grego didaskália = instrução, ensinamento) eram, na antiga Grécia, as instruções que os poetas dramáticos davam aos atores para a representação cénica; por vezes, designavam as próprias representações teatrais ou festivais trágicos. Atualmente, por extensão, incluem diversas informações: a listagem inicial de personagens; a indicação do nome da personagem antes de cada fala; anotações sobre a estrutura externa da obra; referências aos adereços que compõem o espaço cénico; informações sobre tom de voz, gestos, atitudes; o momento da entrada em cena e o percurso a realizar; indicações sobre o guarda-roupa; (...).

2. Uma das personagens fica perturbada perante a descoberta de um objeto que se encontrava numa arca. Trata-se de… 

a. um vestido preto. 

b. um xaile de renda branca. 

c. X um lenço vermelho.

2.1. Atenta no índice da obra. Analisa a sua estrutura externa.

2.2. Lê a informação relativa ao cenário e assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes:

a. A cena apresenta diferentes níveis.

b. No nível inferior, representa-se um quarto de uma casa pobre e, simultaneamente, uma sala. 

c. O nível superior corresponde ao sótão. 

d. Acede-se ao nível superior através de umas escadas que são apenas uma passagem, não simbolizam um espaço autónomo. 

e. Não existe qualquer elemento cénico de contacto com o espaço exterior.

2.3.Corrige as afirmações falsas.

3. Esta cena decorre no seguinte espaço cénico: 

a. o sótão de casa do Manuel. 

b. a sala de casa do Manuel. 

c. o quarto do Manuel.

3.1. O que é um espaço cénico?

3.2. Completa as frases, tendo em conta a informação da cena um até à página 10. 

Manuel e Ana encontram-se no (a)_________ da casa da mãe de Manuel, a meio da (b) _______ de um dia de (c) __________. Entre brincadeiras com o (d) ________ que Ana tinha de (e) _______, Manuel recorda-se de um (f) ______ que aconteceu no dia em que tinha ido despedir-se do seu (g) _______ que partia para a (h)_________. Preocupava-o, como a sua mãe, o facto de ele não dar (i) _________ havia três (j) ________, desde a última (k) _________em que dizia que iria trabalhar para outra (l)__________.

 Cenas dois a quatro (pp. 15-25)

4. O Manuel ouve uma voz avisando-o de que... 

a. a sua mãe foi raptada por piratas que assaltaram a ilha, levando as mulheres.

b. uns piratas se aproximam e vão levar as mulheres. 

c. é preciso que ele ajude a impedir que uns piratas desembarquem na ilha.

5. Tendo em conta o final da cena um e o início da cena dois, explica o efeito cénico que representa a mudança de cenário. 

6. Identifica o que se representa nesta cena. 

7. Ordena as frases abaixo, tendo em conta a sequência de acontecimentos apresentados na cena dois. 

a. Incrédulo, Manuel pensa que está a sonhar, mas a Voz insiste, referindo que o tempo escasseia. 

b. Na dúvida, Manuel pergunta se estará acordado ou a dormir, ao que a Voz responde que está acordado. 

c. Arrastado para o escuro, torna-se mais audível o mar, a ronca e a tempestade. Liberta-se da mão, tenta agarrar a sua capa e, muito assustado, sobe as escadas, inclinado com medo de ser descoberto, espreitando para cima. 

d. Uma Voz chama-o e procura tirá-lo da cama. 

e. A Voz procura que ele se despache para poder salvar a mãe. 

f. A Voz fala-lhe, então, de um barco pirata. Os piratas vêm para assaltar a ilha e para levar as mulheres. Ele tem, por isso, de salvar a sua mãe. Os piratas estão a ancorar. 

g. Preocupado, Manuel pergunta se alguma coisa aconteceu à sua mãe, ao que a Voz responde negativamente, indiciando, porém, que algo poderá acontecer se não se apressar. 

h. Uma mão invisível pega, então, na mão do Manuel e puxa-a, arrastando-o para o escuro, identificando-se, de seguida, como sendo a sua própria Voz.

8. A mãe do Manuel... 

a. acalma-o e leva-o para o seu quarto, pois também ela tinha tido um pesadelo.

b. acorda-o e conta-lhe que sonhara com o naufrágio que ambos tinham visto.

c. tranquiliza-o e explica-lhe que tudo não passou de um pesadelo.

9. Identifica o espaço em que se encontra Manuel na cena três. 

9.1. Descreve as alterações efetuadas no espaço cénico e a forma como são representados os piratas, partindo das informações da indicação cénica inicial desta cena. 

9.2. Descreve a atitude do Capitão. 

9.3. Identifica o tipo de frase predominante nas suas falas. 

9.4. Transcreve três exemplos.

10. Retira do texto as expressões das didascálias que demonstram os sentimentos de Manuel. 

10.1. Apresenta sucintamente as ordens que o Capitão dava aos piratas e quais as suas intenções. 

10.2. Nesta cena, fica justificada a origem do lenço encontrado na cena um. Comprova a afirmação.

11. Na cena quatro, assistimos a uma nova evolução na ocupação do espaço cénico pelo Manuel. 

11.1. Caracteriza o ambiente representado e descreve o comportamento desta personagem. 

11.2. Manuel debate-se entre o sonho e a realidade (p. 24) e é a Mãe que traz a calma ao seu quarto. Transcreve a indicação cénica que comprova a afirmação.

12. Apesar de, na aparência, tudo ter sido um pesadelo, há aspetos apresentados no final desta cena que indiciam o contrário. 

12.1. Seleciona-os nas alíneas abaixo e justifica as tuas escolhas:

a. “Tiveste um pesadelo, não foi?” (p. 24, l. 9) 

b. “(Olhando em volta e escutando, ainda assustado)” (p. 24, l. 11) 

c. “Eu também tive pesadelos esta noite. […] Deve ter sido por causa do naufrágio, ficámos os dois muito impressionados...” (p. 24, ll. 13-16) 

d. “[…] a porta estava aberta e o bengaleiro no chão… […] O corredor está cheio de areia e tudo fora do sítio…” (p. 24, ll. 19-21) 

e. “Estás todo molhado…” (p. 24, l. 22) 

f. “(Dá de repente conta do lenço que Manuel tem ainda atado à volta da cabeça:)” (p. 24, ll. 22-23) 

13. Sintetiza o final da cena.

Cena cinco (pp. 27-28) 

14. Esta cena retoma a situação do final da cena um, quando Manuel começou a contar à Ana o que lhe tinha acontecido. 

14.1. Assinala a opção que sintetiza a perspetiva de Ana em relação ao que ouviu de Manuel: 

a. Apesar de acreditar globalmente no que Manuel contou, Ana não fica convencida com a história do lenço. 

b. Ainda que afirme acreditar na história de Manuel, Ana permanece muito confusa com a estranheza dos acontecimentos. 

c. Embora diga ao Manuel que acredita nas suas palavras, Ana não crê minimamente naquela história. 

15. Depois de um juramento de silêncio e de segredo, a cena termina em ambiente de mistério por parte de Ana. 

15.1. Transcreve as falas que o comprovam.

Cena seis (pp. 29-32)


16. Mais uma vez, a peça regressa ao passado, a alguns dias depois do naufrágio.

16.1. Completa as frases, utilizando expressões textuais. 

1. Época festiva em que decorre a ação da cena; 

2. Sinónimo de jantar; 

3. Nome comum coletivo, plural, que designa um conjunto de parentes; 

4. Sinónimo de navegadores; 

5. Nome do rapaz desaparecido que vinha no navio que naufragou; 

6. Quantificador que indica a idade do rapaz; 

7. Nacionalidade da mãe do rapaz; 

8. Estatuto social da mãe do rapaz; 

9. Nome da menina, noiva do rapaz; 

10. Adjetivo com que a mãe de Manuel caracteriza a menina; 

11. Quem disse à mãe do rapaz que ele estava vivo; 

12. Ilha pequena. 

16.2. Procura justificar o conteúdo desta cena na evolução da peça.

Cenas sete e oito (pp. 33-38)


17. A cena sete representa um avanço temporal, relativamente à cena anterior. 

17.1. Caracteriza a situação em que se encontra Manuel nesta cena. 

18. Tendo em conta a cena oito, assinala a opção que completa corretamente cada uma das expressões seguintes. 

18.1. Ao fim da tarde, Manuel está doente, no seu quarto, e conversa com a Mãe sobre...

a. a viagem do pai para a América em tempo de neve e de muito frio. 

b. a situação do pai que se encontra na América, a propósito de uma carta, desejando que ele voltasse. 

c. uma carta que o pai escrevera da América, dizendo que voltaria quando a neve passasse. 

18.2. Ana chega e mantém um breve diálogo com Manuel e com a Mãe, 

a. procurando esta saber o estado de saúde de Lady Elisabeth, que Ana descreve como estando cada vez mais fraca. 

b. querendo esta saber se já tinha lanchado, porque lhe parecia cada vez mais fraca. 

c. procurando esta dar a conhecer a Ana que o seu filho estava, desde segunda-feira, sem ir à escola e cada vez mais fraco.

18.3. A Ana também revela ao Manuel um sonho que Lady Elisabeth teve. Ela sonhou que o seu filho… 

a. fez amizade com o Manuel, pois são da mesma idade. 

b. foi levado por piratas, mas que, um dia, voltará à ilha. 

c. se juntou aos piratas, mas voltará cheio de tesouros.

18.4. Quando se vê sozinha com Manuel, Ana confidencia-lhe, pedindo-lhe segredo, que Lady Elisabeth... 

a. está muito mal, porque não quer ir-se embora dali e nunca fecha as janelas, nem apaga a luz. 

b. está muito mal, porque nem sequer abre as cartas de Inglaterra e está sempre a olhar para o mar. 

c. não está nada bem, tendo atitudes que demonstram a sua fragilidade mental, acreditando, por exemplo, que, se chorar, o seu filho morre. 

18.5. Ana contou a Manuel o sonho de Lady Elisabeth: Robert 

 a. tinha sido apanhado por piratas e levado e ela estava convencida de que eles regressariam à ilha e ela voltaria a encontrar o seu filho. 

 b. havia viajado com os piratas e planeava regressar à ilha logo que possível. 

 c. tinha partido num navio pirata para muito longe e voltaria à ilha quando se conseguisse libertar deles.

19. O assunto do sonho de Lady Elisabeth deixou Manuel visivelmente perturbado. 

19.1. Comprova a afirmação com elementos textuais. 

19.2. Procura justificar os seus sentimentos.


Cena nove (pp. 39-44)


20. Atenta na didascália inicial e assinala a opção que completa corretamente a afirmação. 

20.1. Esta cena representa um momento temporal de 

 a. recuo para o passado das personagens. 

 b. retoma do presente da ação vivido pelas personagens. 

 c. avanço para um futuro distante. 

20.2. Na confusão que ainda persiste nas personagens, há um momento em que Ana associa os sonhos de Manuel e de Lady Elisabeth. Identifica-o. 

20.3. Explica o valor da interjeição. 

20.4. Apesar de não querer ouvir mais as conclusões de Ana, Manuel tem ainda mais para contar. Sintetiza o que ele conta a Ana. 

20.5. Justifica a reação da amiga.


20.6. Faz a caracterização das personagens:

 ▪ Manuel: ✓ adolescente; ✓ 

preocupado - “O meu pai não escreve há três semanas!”; ✓ 

assustado – “Manuel afunda-se ainda mais no seu esconderijo.”; ✓

desesperado – “Bate desesperadamente com os punhos fechados na porta”; 

▪ Ana: ✓ adolescente; ✓ 

brincalhona / Divertida – “Os raios a cair no mar e tu a cair no chão (…)”; ✓ 

bonita – “Ela é muito bonita (diz a mãe de Manuel)”; ✓ 

boa amiga - “Veio visitar-te! (quando o Manuel estava doente)”; ✓

compreensiva – “Nunca me hei de zangar contigo”;

21. Funções sintáticas. Identifica os sujeitos.

Manuel teve um sonho. 

Manuel e Ana eram adolescentes. 

Sujeito simples 

Sujeito composto

21.1. O que é um DRAMATURGO? 

É um autor de textos dramáticos.

21.2. Quem foi o primeiro dramaturgo a escrever peças de teatro em português?

22. Classifica o sujeito (simples ou composto) nas frases seguintes.

a. A maçã está demasiado madura. 

b. A Inês e a sua irmã estão na biblioteca. 

c. Eles vão para a aula de natação. 

d. Amanhã, os meus primos vêm cá a casa.

22.1. Copia o vocabulário relacionado com o teatro.

ADEREÇO – objecto móvel que ajuda a caracterizar uma personagem ou um espaço. 

APARTE - Palavras ditas por uma personagem (destinadas a serem ouvidas só pelos espectadores), partindo do princípio que as outras personagens com quem contracena não as ouvem no momento. Através dos apartes, o público torna-se cúmplice dos actores. 

BASTIDORES - local por detrás do palco, e lateral, onde normalmente se situam os camarins e se guarda o material utilizado na representação. 

CAMARIM - local onde os actores se preparam (vestem, fazem a maquilhagem...) antes de entrarem em cena. 

CAMAROTE - pequenos compartimentos, situados num nível acima da plateia, destinados aos espectadores. 

CENA - Divisão de um acto, marcada pela entrada ou saída de uma personagem. 

CENÁRIO - conjunto de elementos visuais que compõem o espaço onde se apresenta um espectáculo teatral. 

CENÓGRAFO – pessoa que imagina, concebe e executa o cenário de uma peça de teatro.

ENCENADOR – aquele que idealiza o espectáculo teatral, dirigindo os actores nos seus papéis, “conduzindo-os” nos ensaios, transmitindo o que pretende a outros intervenientes no processo (cenógrafo, figurinista, luminotécnico, sonoplasta, etc), levando à cena um texto ou a adaptação de um original. 

FIGURINISTA - técnico de teatro que se ocupa dos figurinos (guarda-roupa, maquilhagens, etc.) 

GUARDA-ROUPA - conjunto das roupas e dos trajes utilizados numa peça de teatro. 

MONÓLOGO - é uma fala interiorizado, em que o "eu" é o emissor (o "eu" que fala) e o receptor (o "eu"/"tu" que escuta).

 PONTO – pessoa que lê o texto das falas em voz baixa aos actores, caso eles se esqueçam delas. Normalmente está por baixo do palco, ou por detrás, escondido do público.

SONOPLASTA – pessoa responsável por todos os efeitos sonoros durante uma peça.




23. Identifica o sujeito e o predicado de cada frase.

a. O meu gato arranhou o Renato. 

b. As crianças estão irrequietas. 

c. Murcharam as margaridas. 

d. A sinopse do livro é intrigante.

24. Lê as seguintes frases e circunda as expressões que desempenham a função sintática de complemento direto. 

a. Requisitei o livro O Príncipe Nabo na biblioteca. 

b. A Matilde leu O Rapaz de Bronze. 

c. O Pássaro da Cabeça tem muitos poemas. 

d. Nós emprestámos o livro A Viúva e o Papagaio à Telma. 

e. O meu pai comprou-me o livro A Fada Oriana. 

f. Este ano, estudámos várias lendas e fábulas. 

g. Este livro tem uma personagem muito interessante. 

h. Já li todas as obras integrais de Português. 

i. Eu devolvi-lhe o livro ontem.

25. Lê as seguintes frases e circunda as expressões que desempenham a função sintática de complemento oblíquo. 

A Sara pôs o livro na estante.
Ninguém faltou à reunião.
O Guilherme conversou com a Patrícia.
Os alunos foram para casa.

26. Lê as frases e identifica o complemento indireto através da pergunta A quem é que + sujeito + verbo?. 

a. A Mariana telefonou ao Lourenço. 

b. Ele pediu ajuda ao melhor amigo. 

c. Os pais do André ofereceram-lhe uma bicicleta. 

d. O novo presidente agradeceu aos eleitores o voto de confiança. 

e. O professor explicou a matéria aos alunos. 

f. Eu devolvi o jogo à Patrícia.

27. Reescreve as frases, substituindo as expressões que desempenham a função sintática de complemento indireto pelo pronome pessoal correspondente. 

a. A Telma levou biscoitos à tia. 

b. O Francisco e a Mariana emprestaram a revista ao Guilherme. 

c. A Sofia contou um segredo ao vizinho. 

d. O instrutor de karaté deu uma reprimenda aos alunos. 

e. Os alunos colocaram perguntas ao diretor de turma. 

f. A Sara e a Filipa apresentaram o novo aluno aos professores.

28. Seleciona a única alínea que apresenta apenas formas verbais no condicional. 

a. regressaria, acabaria, faria, fazia 

b. contaríamos, comerias, resolveriam, andaríeis 

c. contava, gostava, sorríamos, ensaiarias 

d. fizera, indicáramos, gostavas, iria

29. Completa as frases, conjugando, no condicional, os verbos entre parênteses.

 a. Se ela fizesse um esforço, _____________ (ser) mais simpática. 

b. Eu _____________ (estar) mais descansado, se soubesse que toda a gente se preocupa com o ambiente. 

c. Se nós fôssemos menos sinceros, _____________ (ter) menos amigos. 

d. Nós não ____________ (perder) o campeonato, caso nos empenhássemos do início ao fim. 

e. Os funcionários ______________ (trabalhar) mais, se fossem recompensados. 

f. Faço pouco exercício físico, mas ______________ (fazer) mais, se pudesse. 

g. Vós ______________ (sorrir), se os humoristas tivessem piada. 

h. Se eu soubesse um segredo teu, nunca o ______________ (contar) a ninguém. 

i. O Nuno e o Rui ______________ (vir) ao meu aniversário, se eu os convidasse. 

j. Eu _________________ (participar) na meia-maratona, se tivesse ido aos treinos.

30. Identifica o complemento oblíquo presente em cada uma das frases.

 a. Nunca desistas dos teus sonhos. 

b. Eles entraram em casa às dez horas. 

c. A Isabel discorda da tua decisão. 

d. Eu confio na tua opinião. 

e. Amanhã, passarei por aqui. 

f. O gato aproximou-se do aquário sorrateiramente.



Fontes:

https://bibliobeiriz.wordpress.com/2015/05/02/os-piratas-de-manuel-antonio-pina/

https://portuguesnalinha.blogs.sapo.pt/texto-dramatico-5862

https://estudoemcasa.dge.mec.pt/2020-2021/5o-e-6o/portugues/43