quinta-feira, 29 de maio de 2014

Gosto de pintar máscaras africanas

As máscaras sempre foram as protagonistas indiscutíveis da arte africana. A crença de que possuíam determinadas virtudes mágicas transformou-as no centro das pesquisas. O facto é que, para os africanos, a máscara representava um disfarce místico com o qual poderiam absorver forças mágicas dos espíritos e assim utilizá-las em benefício da comunidade: na cura de doentes, em rituais fúnebres, cerimónias de iniciação, casamentos e nascimentos. Serviam também para identificar os membros de certas sociedades secretas.

Máscaras de Olinda Gil

A utilização de máscaras em cerimoniais africanos é prática comum há milhares de anos. No passado elas eram usadas em todos os eventos sociais e religiosos. Com menor intensidade, ainda hoje elas são confeccionadas por algumas tribos que preservam está crença e tradição.
Dispensando a ideia de modelos específicos as máscaras eram criadas com total liberdade. Vários eram os materiais usados para sua confecção: marfim, bronze e terracota destacando-se a madeira como material mais usado.
A máscara representava um disfarce místico com o qual se podia absorver forças mágicas dos espíritos e assim utilizá-las em benefício da comunidade.
Na cultura africana as máscaras são compreendidas como algo que protege quem as usa, são bastante utilizadas em rituais, evocam características e energias dos seres que representam. Para alguns povos, o espírito do elemento representado ali se encarna em quem utiliza a máscara, estabelecendo, naquele momento, uma sagrada relação de participação mística.
Fonte:
http://evooafrica.blogspot.pt/2012/08/as-mascaras-africanas.html

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