quinta-feira, 22 de agosto de 2013

PLANIFICAÇÃO ANUAL DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL - 6º Ano

Programa de História e Geografia de Portugal - 2.º Ciclo - 6º ano
 


2.4. PORTUGAL NOS SÉCULOS XV E XVI

2.4.1 De Portugal às ilhas e ao Cabo da Boa Esperança
2.4.2 A chegada à Índia e ao Brasil
2.4.3 O Império Português no século XVI








Arquipélagos da Madeira e dos Açores:

· · os traços morfológicos e os cursos de água;
· · o clima e a vegetação natural;
· · recursos naturais, colonização e actividades económicas.
Os territórios na África, Ásia e América:
· · os recursos naturais e as actividades económicas;
· · a diversidade étnica e cultural das populações;
· · colonos, mercadores e missionários.
2.4.4 A vida urbana no século XVI — Lisboa quinhentista
Elementos do estilo Manuelino
 
· · O crescimento da cidade
· · O porto de Lisboa e o comércio
· · A corte e as criações culturais
Conceitos/noções básicas:
· · Expansão marítima
· · Arquipélago*
· · Vento
· · Corrente marítima
· · Meridiano
· · Paralelo
· · Caravela
· · Nau
· · Carta náutica
· · Astrolábio
· · Quadrante
· · Capitania
· · Missionação
· · Colonização
· · Escravo
· · Etnia
· · Migração
· · Emigração
· · Imigração
· · Planta*
· · Situação
· · Monopólio
· · Especiarias
· · Arte Manuelina
ARTICULAÇÃO COM OS OBJECTIVOS GERAIS

— Com o tratamento deste subtema pretende-se que os alunos:
· · relacionem a expansão marítima com factores físicos e humanos, sensibilizando-se para os conceitos de interacção/causalidade;
· · reconheçam o contributo das grandes viagens para o conhecimento da Terra; reconheçam os principais contrastes na distribuição dos elementos naturais, nos arquipélagos da Madeira e dos Açores;
· · reconheçam diferenças nos modos de vida dos povos contactados pelos Portugueses;
· · desenvolvam os conceitos de diferença/contraste através do conhecimento dos modos de vida dos vários grupos sociais da Lisboa quinhentista;
· · distingam diferenças entre este período e a nossa época, sensibilizando-se para o conceito de mudança;
· · reconheçam valores patentes em acções individuais ocorridas no quadro da expansão marítima;
· · desenvolvam atitudes de respeito para com povos de culturas diferentes;
· · reconheçam alterações que a expansão operou em Portugal e noutras regiões do mundo, sensibilizando-se para os conceitos de interacção/causalidade.

 
OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES METODOLÓGICAS

INTERPRETAÇÃO/CLARIFICAÇÃO DE CONTEÚDOS E DE CONCEITOS/NOÇÕES BÁSICAS


— Sugere-se que:
· · se efectue o estudo das viagens de exploração altântica de forma sucinta, acentuando-se a progressão espacial e referindo-se a importância dos ventos e das correntes marítimas nas rotas seguidas;
· · se destaque a acção do Infante D. Henriques e de D. João II nas iniciativas de expansão marítimas, e se refiram algumas motivações para a realização das viagens;
· · se seleccione a viagem de Vasco da Gama ou de Pedro Álvares Cabral para exemplificação das condições concretas das grandes viagens marítimas;
· · se localizem os territórios do Império Português no século XVI, evidenciando a posição das ilhas atlânticas relativamente aos continentes europeu, africano e americano;
· · se evidenciem, no estudo dos traços morgológicos dos arquipélagos da Madeira e dos Açores alocalização das maiores e menores altitudes, a disposição do relevo em relação à costa e as características dos cursos de água, referindo os condicionalismos impostos à fixação humana pelo relevo;
· · se evidencie a distribuição da temperatura e da vegetação nos dois arquipéalgos, salientando a existência de variações climáticas regionais;
· · se refiram as condições climáticas regionais;
· · se refiram as condições climáticas e de vegetação que permitiram a fixação de colonos e a intordução de novas espécies vegetais;
 
· · se aborde de forma sucinta a diversidade étnica e cultural das populações dos territórios na África, América e Ásia, destacando as características mais facilmente observáveis realtivas aos modos de vida dominantes;
· · se acentue o papel de colonos mercadores e missionários na dinamização de permutas culturais;
· · se evidencie a situação da cidade de Lisboa em relação ao País e à região e a importância do sítio, referindo o papel das ribeiras e vales que permitiram o crescimento da cidade, bem como a construção de duas cercas sucessivas e a expansão;
· · em direcção ao Terreiro do Paço, Ribeira e Santos;
· · se refiram, de forma sucinta, como aspectos marcantes da vida quotidiana no porto da Lisboa quinhentista: o movimento comerical marítimo, a vida dos burgueses e da gente do mar, a permanência de mercadores estrangeiros, a existência de elevado número de escravos, a movimentação das gentes, a construção naval e as actividades artesanais;
· · se sublinhe a importância da Corte como centro cultural, destacando as principais criações deste período.
TÉCNICAS/ACTIVIDADES

— Sugerem-se, entre outras, as seguintes actividades:
· · continuação da organização do atlas da aula;
· · continuação da construção do friso cronológico;
· · registo, num planisfério, de intinerários seguidos pelos navegadores;
· · observação de mapas com as correntes máritimas e os ventos, e comparação com as rotas seguidas;
· · observação e interpretação de mapas com as áreas do Império Português no século XVI;
· · observação e interpretação de mapas hipsométricos das ilhas;
· · observação de gráficos de temperatura e precipitação, de estações meteorológicas situadas nos arquipélagos;
· · observação e interpretação sumária de mapas com a distribuição da precipitação nas Ilhas e sia comparação com o mapa hipsométrico; museu com testemunhos deste período;
· · actividades multidisciplinares com Língua Portuguesa, Educação Visual e Tecnológica, Educação Musical e Ciências da Natureza.
NÚMERO DE AULAS PREVISTAS — 16
 
2.5 DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO

2.5.1 A morte de D. Sebastião e a sucessão ao trono
2.5.2 O domínio filipino e os levantamentos populares
2.5.3 A revolta do 1.º de Dezembro de 1640 e a Guerra da Restauração

Conceitos/noções básicas:
· · Restauração
· · Motim
ARTICULAÇÃO COM OS OBJECTIVOS GERAIS

— Com o tratamento deste subtema pretende-se que os alunos:
· · reconheçam acontecimentos que produziram alterações em Portugal neste período, sensibilizando-se para os conceitos de interacção/causalidade;
· · reconheçam a acção de indivíduos ou grupo na resistência ao domínio espanhol;
· · reconheçam valores éticos patentes em acções individuais ou colectivas.
OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES METODOLÓGICAS

INTERPRETAÇÃO/CLARIFICAÇÃO DE CONTEÚDOS E DE CONCEITOS/NOÇÕES BÁSICAS


— Sugere-se que:
· · se referencie, na abordagem à crise política surgida com a morte de D. Sebastião, a batalha de Alcácer-Quibir e se identifiquem os principais pretendentes à sucessão do Cardeal D. Henrique;
· · se refira a acção de D. António Prior do Grato como tentativa de resistência à invasão de Portugal pelo exército espanhol e à instauração da União Ibérica;
· · se destaquem, na abordagem ao período filipino, a duração da União Ibérica e os motins populares, surgidos no final deste período, como manifestações de descontentamento face ao domínio espanhol e às difícies condições de vida;
· · se baseie o tratamento da Revolta de 1640 na descrição/narração dos principais acontecimentos quie estiveram na origem da subida ao poder de D. João IV;
· · se efectue uma referência à longa duração da Guerra da Restauração e se seleccionem, para descrição e se seleccionem, para descricção/narração, alguns episódios militares deste período.
TÉCNICAS/ACTIVIDADES

— Sugerem-se, entre outras, as seguintes actividades:
· · continuação da organização do atlas da aula;
· · continuação da construção do friso cronológico;
· · análise de árvores genealógicas simplificadas com a ascendência de Filipe II, de D. António Prior do Crato e de D. João IV;
· · observação de um mapa de localização das principais batalhas e das principais localidades fortificadas neste período;
· · análise e comentário de textos e/ou documentos adaptados relativos a este período;
· · observação/leitura e comentário de gravuras, diapositivos, diaporamas, filmes ou banda desenhada relacionados com acontecimentos ocorridos neste período;
· · visita a locais onde existam fortalezas da época, caso esses locais estejam próximos do local onde os alunos vivem;
· · dramatização de episódios relacionados com a restauração da independência, em articulação com as actividades da Área-Escola.
NÚMERO DE AULAS PREVISTAS — 4

2.6 PORTUGAL NO SÉCULO XVIII**

2.6.1 O Império Colonial português do século XVIII
· · A extensão dos territórios
· · Recursos naturais e actividades económicas
· · Os movimentos da população; o tráfico de escravos
2.6.2 A sociedade portuguesa no tempo de D. João V








2.6.3 Lisboa pombalina




Conceitos/noções básicas:
· · Inquisição
· · Cristão-novo
· · Monarquia absoluta
ARTICULAÇÃO COM OS OBJECTIVOS GERAIS

— Com o tratamento deste subtema pretende-se que os alunos:
· · relações entre as formas de organização do espaço português no século XVIII e os elementos naturais e humanos;
· · reconheçam diferenças nos modos de vida dos diversos grupos sociais, sensibilizando-se para os conceitos de diferenças/contraste;
· · estabeleçam diferenças entre este período e a nossa época sensibilizando-se para o conceito de mudança;
· · desenvolvam atitudes de respeito e de solidariedade para com pessoas e povos de culturas diferentes;
· · reconheçam no património cutlural testemunhos deste período, sensibilizando-se para os conceitos de permanência e de mudança;
· · desenvolvam o sentido estético, através da apreciação de criações artísticas e literárias deste período.
 
OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES METODOLÓGICAS

INTERPRETAÇÃO/CLARIFICAÇÃO DE CONTEÚDOS E DE CONCEITOS/NOÇÕES BÁSICAS


— Sugere-se que:
· · se evidencie a importância que o Brasil teve neste período, no conjunto das colónias portuguesas;
· · se efectue o estudo dos recursos naturais, relacionando os produtos vegetais, animais e minerais com as suas regiões de origem e pondo em evidência a importância das novas culturas introduzidas em Portugal continental (milho e batata);
· · se refiram as principais actividades económicas, no reino e no Brasil, a partir do estudo de exemplos da vida quotidiana;
· · se relacione a intensificação das correntes migratórias para o Brasil com a cultura do açúcar e a exploração mineira;
· · se caracterize, através de exemplos da vida quotidiana, a sociedadede portuguesa no tempo de D. João V, referindo,n omeadamente, o papel da Inquisição;
· · se identifiquem, a propósito da abordagem da vida quotidiana no tempo de D. João V, exemplos de manifestações de poder absoluto (o fasuto da Corte, as cerimónias públicas e as construções monumentais);
· · se saliente, no estudo da vida em Lisboa no tempo do Marquês, o papel centralizador e o carácter inovador da sua acção do espaço da Lisboa reconstruída.
TÉCNICAS/ACTIVIDADES

— Sugerem-se, entre outras, as seguintes actividades:
· · continuação da organização do atlas da aula;
· · continuação da construção do friso cronológico;
· · construção do planisfério com a extensão do Império Português no século e comparação com o mapa elaborado para o século XVI;
· · localização das principais regiões de produção açucareira e de exploração mineira no Brasil;
· · leitura e interpretação da gráficos e quadros relativos à imigração no Brasil, à produção de açúcar e às remessas de ouro brasileiro para Portugal;
· · análise e comentário de textos e/ou documentos adaptados das sociedades portuguesa e brasileira neste período;
· · observação da planta da cidade de Lisboa reconstruída e comparação reconstruída e comparação com as plantas de épocas anteriores;
· · observação/leitura e comentário de gravuras e diapositivos, filmes ou banda desenhada sobre este período;
· · reconstituição, sob forma plástica, de aspectos da vida quotidiana num genho de açúcar, no Brasil;
· · dramatização de episódios relativos a aspectos da vida quotidiana desta época;
· · elaboração, pelos alunos, de pequenas biografias de algumas das principais figuras deste período;
· · organização de um debate sobre a escravatura;
· · visita de trabalho a um monumento ou a um museu com vestigios da época;
· · actividades multidisciplinares com Língua Portuguesa, Educação Musical, Educação Visual e Tecnológica e Ciências da Natureza.
NÚMERO DE AULAS PREVISTAS — 13

2.7 1820 E O TRIUNFO DOS LIBERAIS

2.7.1 As invasões napoleónicas
· · A saída da Corte para o Brasil
· · A resistência aos invasores e a intervenção inglesa
2.7.2 A revolução liberal de 1820
· O movimento revolucionário
· A acção das Cortes Constituintes
· A independência do Brasil
2.7.3 A luta entre liberais e absolutistas

Conceitos/noções básicas:
· · Guerra civil
· · Cortes Constituintes
· · Constituição
· · Monarquia liberal
ARTICULAÇÃO COM OS OBJECTIVOS GERAIS

— Com o tratamento deste subtema pretende-se que os alunos:
· · reconheçam acontecimentos que produziram alterações na sociedade portuguesa deste período, sensibilizando-se para os conceitos de interacção/causalidade;
· · reconheçam a participação de indivíduos ou de grupos em acontecimentos importantes ocorridos neste período;
· · reconheçam valores éticos patentes em acções individuais ou colectivas.
OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES METODOLÓGICAS

INTERPRETAÇÃO/CLARIFICAÇÃO DE CONTEÚDOS E DE CONCEITOS/NOÇÕES BÁSICAS


— Sugere-se que:
· · se efectue uma breve referência ao não cumprimento por Portugal do Bloqueio Continental, relacionando-o com a primeira invasão francesa e a saída da Corte para o Brasil;
· · se refire, de forma sucinta, a resistência aos invasores, identificando-se algumas batalhas, realçando-se a participação das populações na resistência e o carácter violento e de destruição que a guerra assumiu;
· · se efecute uma breve referência ao papel desepenhado pelo exército inglês na luta contra os Franceses;
· · se relacione o defragrar de Revolução de 1820 com o descontentamento face à permanência dos Ingleses em Portugal e à estadia da Corte no Brasil;
· · se efectue o tratamento da Revolução de 1820 de forma sucinta, destacando-se os principais episódios ocorridos e a acção de figuras como, por exemplo, Manuel Fernandes Tomás;
· · se destaque a acção das cortes Constituição de 1822 e os princípios fundamentais da monarquia liberal nela consignados, evidenciando-se a ruptura em relação à monarquia absoluta;
· · se identifiquem personagens relevantes ligadas às posições em confronto.
TÉCNICAS/ACTIVIDADES

— Sugerem-se, entre outras, as seguintes actividades:
· · continuação da organização do atlas da aula;
· · continuação da construção do friso cronológico;
· · registo, numa mapa de Portugal, dos itinerários das invasões francesas;
· · análise e comentário de documentos adaptados relativos a este período;
· · leitura de extractos adaptados da constituição de 1822;
· · observação/leitura de gravuras, diapositivos, diaporamas, filmes ou banda desenhada relacionados com acontecimentos ocorridos neste período;
· · exposição e narração pelo professor e/ou alunos de acontecimentos ocorridos neste período, recorrendo, sempre que possível a episódios significativos relacionados com a região em que os alunos vivem;
· · elaboração, pelos alunos, de pequenas biografias de algumas das principais figuras deste período;
· · dramatização de episódios relacionados com acontecimentos ocorridos com acontecimentos ocorridos neste período, em articulação com as actividades da Área-Escola.
NÚMERO DE AULAS PREVISTAS — 5

2.8 PORTUGAL NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX

2.8.1 O espaço português
· · Os recursos naturais e as inovações tecnológicas
· · Distribuição espacial das diferentes actividades
· · Os movimentos da população
2.8.2 A vida quotidiana
· · No campo
· · Nas grandes cidades
Conceitos/noções básicas:
· · Baldio
· · Pousio
· · Indústria*
· · Numeramento
· · Recenseamento
· · Crescimento da população
· · Êxodo rural
· · Mobilidade
· · Operariado
ARTICULAÇÃO COM OS OBJECTIVOS GERAIS

— Com o tratamento deste subtema pretende-se que os alunos:
· · reconheçam os principais contrastes na distribuição das diversas actividades económicas no espaço português, na segunda metade do século XIX;
· · comparem formas de organização espacial do território português em diferentes períodos, sensibilizando-se para os conceitos de mundança/permanência;
· · distinguam diferenças entre este período e a nossa época, sensibilizando-se para o conceito de mudança;
· · relacionem as inovações tecnológicas com as alterações ocorridas na sociedade portuguesa neste período, sensibilizando-se para os conceitos de interacção/causalidade;
· · reconheçam no património cultural testemunhos deste período, sensibilizando-se para o conceito de permanência;
· · desenvolva a sensibilidade estética, através da apreciação de criações artística, através da apreciação de criações artísticas e literárias deste período;
· · desenvolvam atitudes de respeito pela pessoa humana, a propósito da valorização da abolição da escravatura e da pena de morte.
OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES METODOLÓGICAS

INTERPRETAÇÃO/CLARIFICAÇÃO DE CONTEÚDOS E DE CONCEITOS/NOÇÕES BÁSICAS


— Sugere-se que:
· · se evidencie a necessidade, sentida neste período, de intensificar o aproveitamento dos recursos minerais do País (carvão, ferro, cobre) e a expansão do cultivo do arroz e da batata;
· · se salientem as transformações no espaço, resultantes do aproveitamento dos recursos minerais e da modernização da agricultura (ocupação dos baldios, substituição do pousio pelo cultivo da batata);
· · se destaque o surgimento das zonas industriais (Lisboa/Setúbal e Porto/Guimarães), em contraste com o conjunto do país agrícola;
· · se evidencie o contributo da máquina a vapor para o desenvolvimento de novas formas de produção industrial;
· · se estabeleçam comparações simples entre as formas de produção artesanal e industrial;
· · se saliente o crescimento da população e a oposição entre o litoral norte, mais povoado, e o resto do País;
· · se explique a importância do êxodo rural;
· · se faça uma breve Abordagem ao grande surto da emigração, principais áreas de saída e países de destino;
· · se indetifiquem as grandes inovações tecnológicas, salientando a implantação e evolução da rede ferroviária e a sua importância para o desenvolvimento das actividades económicas e para a maior mobilidade de pessoas e bens;
· · se comparem os modos de vida dos vários grupos sociais nas grandes cidades (Lisboa e Porto) e no campo, sobretudo no que diz respeito a actividades económicas, alimentação, vestuário, divertimento e cultura;
· · se refira, a propósito da vida quotidiana, o aparecimento de um novo grupo social — o operariado —, a progressiva perda de privilégios da nobreza e o aumento da importância da burguesia;
· · se refiram de forma sucinta, ainda a propósito da vida quotidiana, a importância da abolição da escravatura e da pena de morte, as principais medidas tomadas no âmbito do enisno e algumas obras artísticas e literárias deste período e seus autores.
TÉCNICAS/ACTIVIDADES

— Sugerem-se, entre outras, as seguintes actividades:
· · continuação da organização do atlas da aula;
· · continuação da construção do friso cronológico;
· · construção de um planisfério com a extensão do imnpério na segunda metade do século XIX e comparação com o elaborado para o século XVIII;
· · localização, em mapas, das principais áreas industriais;
· · leitura e interpretação de gráficos e quadros estatísticos relativos à evolução da população portuguesa e à emigração;
· · observação e interpretação de mapas com a distribuição da população em Portugal, neste período período;
· · análise e comentário de documentos adaptados (especialmente obras literárias) e textos relativos a aspectos da sociedade portuguesa neste período;
· · observação e interpretação de mapas com a evolução da rede ferroviária;
· · realização de um debate sobre a pena de morte;
· · observação/leitura e comentário de gravuras, diapositivos, diaporamas, filmes ou banda desenhada sobre este período;
· · dramatização de episódios relativos a aspectos da vida quotidiana;
· · elabotação, pelos alunos, de pequenas biografias de algumas das principais figuras deste período;
· · visita de trabalho a um monumento, fábrica ou museu com vestígios desta época;
· · recolha de materiais diversificados, em trabalhos de equipa e muitidisciplinar, integradoi nas actividfades da Área-Escola, tendo em vista a realização de uma exposição sobre o período em estudo.
NÚMERO DE AULAS PREVISTAS — 14

2.9 A REVOLUÇÃO REPUBLICANA

2.9.1 A acção militar no 5 de Outubro e a queda da Monarquia 2.9.2 A 1.ª República
· · A Constituição republicana
· · As principais medidas no domínio da educação e do trabalho
· · O movimento sindical
· · A instabilidade governativa
Conceitos/noções básicas:
· · República*
· · Alfabetização
· · Sindicato
· · Greve
ARTICULAÇÃO COM OS OBJECTIVOS GERAIS

— Com o tratamento deste subtema pretende-se que os alunos:
· · reconheçam acontecimentos que produziram mudanças significativas em Portugal, sensibilizando-se para os conceitos de interacção/causalidade;
· · reconheçam a participação de indivíduos ou grupos em acontecimentos importantes ocorridos neste período;
· · reconheçam valores éticos patentes em acções individuais ou colectivas;
· · compreendam relações entre o passado e o presente, atravès do reconhecimento de mudanças e permanências.
OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES METODOLÓGICAS

INTERPRETAÇÃO/CLARIFICAÇÃO DE CONTEÚDOS E DE CONCEITOS/NOÇÕES BÁSICAS


— Sugere-se que:
· · se identifiquem motivos que levaram à Revolução de 5 de Outubro;
· · se desta quem os principais episódios ocorridos em 5 de Outubro de 1910, a acção popular no apoio aos republicanos e a desorganização do exército fiel à monarquia;
· · se relacione a Revolução de 5 de Outubro com a queda do regime monárquico e a instauração de um regime republicano;
· · se destaque os princípios consignados na Constituição de 1911, que caracterizam um regime de tipo republicano;
· · se refiram algumas figuras relevantes da 1.ª República, nomeadamente António José de Alçmeida é Afonso Costa;
· · Se mencionem, relativamente às medidas tomadas no campo do ensino. o aumento e a gratuitidade da escolaridade obrigatória e a criação de novos cursos;
· · se destaquem, como principais medidas no domínio do trabalho, a institucionalização do direito à greve, de um dia de descanso semanal e as oito horas de trabalho diário;
· · se efectue uma breve referência ao aumento da imprensa operária, ao aparecimento e ou reorganização de associações operárias e intensificação do movimento grevista, como manifestações de reforço do movimento operário.
TÉCNICAS/ACTIVIDADES

— Sugerem-se, entre outras, as seguintes actividades:
· · continuação da construção do friso cronológico;
· · análise e comentário de textos e/ou documentos adaptados relativos a este período, nomeadamente notícias de jornais da época;
· · leitura de extractos adaptados da Constituição de 1911;
· · observação/leitura e comentário de gravura, diapositivos, diaporamas, filmes ou banda desenhada relacionados com acontecimentos ocorridos neste período;
· · leitura e comentário de quadros com dados relativos ao ensino primário, ao analfabetismo e ao movimento grevista.
NÚMERO DE AULAS PREVISTAS — 4

2.10 OS ANOS DA DITADURA

2.10.1 O golpe militar em 28 de Maio
2.10.2 Salazar e o Estado Novo
· · A política de obras públicas
· · As restrições às liberdades
· · A oposição ao Estado Novo
2.10.3 A guerra colonial

Conceitos/noções básicas:
· · Ditadura
· · Censura
· · Liberdade de expressão
· · Oposição política
· · Guerra colonial
ARTICULAÇÃO COM OS OBJECTIVOS GERAIS

— Com o tratamento deste subtema pretende-se que os alunos:
· · reconheçam acontecimentos que produziram mudanças significativas em Portugal, sensibilizando-se para os conceitos de interacção/causalidade;
· · desenvolvam o espírito crítico a partir da análise de actuações concretas de indivíduos ou de grupos;
· · reconheçam valores éticos patentes em acções individuais ou colectivas;
· · reconheçam a necessidade de defesa de valores demcráticos;
· · compreendam relações entre o passado e o presente, através do reconhecimento de mudança e permanências.
OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES METODOLÓGICAS

INTERPRETAÇÃO/CLARIFICAÇÃO DE CONTEÚDOS E DE CONCEITOS/NOÇÕES BÁSICAS


— Sugere-se que:
· · se identifiquem motivos que levaram ao golpe militar de 28 de Maio, efectuando uma breve referência a episódios ocorridos e às principais figuras nele envolvidas;
· · se relacione o golpe militar de 28 de Maio com a queda da 1,ª República e a instauração de uma ditadura militar;
· · se efectue referência à acção de Salazar no saneamento financeiro e à política de obras públicas do Estado Novo;
· · se evidenciem, como características da ditadura de Salazar, a ausência de liberdades de expressão e de reunião, a censura prévia, a polícia política, a repressão ao movimento sindical e a existência de um partido único;
· · se referenciem episódios e movimentos organizados de resistência ao Estado Novo, relacionando-os com a restrições às liberdades e as condições de vida.
TÉCNICAS/ACTIVIDADES

— Sugerem-se, entre outras, as seguintes actividades:
· · continuação da construção do friso cronológico;
· · análise e comentário de textos e/ou documentos adaptados relativos a este período, nomeadamente notícias de jornais da época, correspondência, depoimentos escritos fornecidos pelo professor ou recolhidos pelos alunos, individualmente ou em grupo;
· · recolha de dados sobre construções com carácter monumental que testemunhem a política de obras públicas do Estado Novo;
· · recolha de depoimentos orais de familiares e ou amigos sobre a guerra colonial e a resistência à ditadura salazarista;
· · observação de postais, gravuras, fotografias ou filmes que documentem a época.
NÚMERO DE AULAS PREVISTAS — 5

2.11 O 25 DE ABRIL E A CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA

2.11.1 A acção militar e popular em 25 de Abril
2.11.2 A independência das colónias
2.11.3 A Constituição de 1976 e o restabelecimento da democracia

Conceitos/noções básicas:
· Democracia*
· Descolonização
· Direito de voto
· Poder central
· Governo
· Assembleia da República
· Região Autónoma
· Poder local
· Autarquia
· Câmara Municipal*
· Junta de Freguesia
ARTICULAÇÃO COM OS OBJECTIVOS GERAIS

— Com o tratamento deste subtema pretende-se que os alunos:
  • reconheçam a Revolução de Abril como um conjunto de acontecimento que produziram mudanças significativas em Portugal, sensibilizando-se para os conceitos de interacção/causalidade;
  • compreendam relações entre o passado e o presente, através do reconhecimento de mudanças e permanências;
  • desenvolvam o espírito crítico, a partir da análise de actuações concretas de indivíduos ou de grupos no processo revolucionário;
  • reconheçam valores éticos patentes em acções individuais ou colectivas;
  • reconheçam a necessidade de defesa de valores democráticos.
OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES METODOLÓGICAS

INTERPRETAÇÃO/CLARIFICAÇÃO DE CONTEÚDOS E DE CONCEITOS/NOÇÕES BÁSICAS


— Sugere-se que:
  • se identifiquem motivos que levaram à Revolução de Abril;
  • se referenciem, de forma breve, os principais episódios ocorridos em 25 de Abril;
  • se evidenciem a acção de figuras que se destacaram na Revolução de Abril e as movimentações populares de adesão;
  • se destaquem, como consequências do 25 de Abril, o restabelecimento da democracia, descolonização e a Constituição de 1976;
  • se evidenciem como aspectos importantes consignados na Constituição, a garantia dos direitos e liberdades individuais, a institucionalização do poder local e a participação directa e activa dos cidadãos na vida política do País;
  • se identifiquem órgãos do poder local (câmara municipal e junta de freguesia) e órgãos de poder central (Presidente da República, Governo e Assembleia da Republica), distinguindo os órgãos representativos do poder nas regiões autónomas.
TÉCNICAS/ACTIVIDADES

— Sugerem-se, entre outras, as seguintes actividades:
  • continuação da organização do atlas da aula;
  • continuação da construção do friso cronológico;
  • análise e comentário de notícias sobre a Revolução, em jornais de 25 de Abril e dias seguintes;
  • análise e comentário de notícias em jornais da época, sobre a independência das colónias;
  • observação/leitura e comentário de gravuras, diapositivos, filmes e cartzes relativos ao 25 de Abril;
  • audição e comentário de gravações sonoras de acontecimentos ocorridos no dia 25 de Abril;
  • organização de um debate sobre a democracia;
  • leitura e comentário de extractos da Constituição de 1976;
  • recolha individual ou em grupo de materiais sobre a Revolução de 25 de Abril, para a realização de uma exposição a integrar nas actividades da Área-Escola;
NÚMERO DE AULAS PREVISTAS — 6

* Conceitos já abordados no 1.º ciclo.
** Subtema de tratamento mais aprofundado.

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