sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Oito coisas que aprendi com a educação na Finlândia

Dona de um dos sistemas de ensino mais elogiados do mundo, a Finlândia recebeu, de Fevereiro a Julho deste ano, 35 professores de institutos federais brasileiros para treinamento e capacitação.

Embora em 2012 o país nórdico tenha caído do topo para a 12ª posição do Pisa, o principal exame internacional de educação (o Brasil ficou na 58ª posição do ranking, entre 65 países), ele ainda é apontado pela OCDE – a entidade que aplica o Pisa – como "um dos líderes mundiais em performance académica" e se destaca pela igualdade na educação, alta qualificação de professores e por constantemente repensar seu currículo escolar.
Os docentes brasileiros foram selecionados pelo programa Professores para o Futuro, do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério da Educação), para passar cinco meses estudando a educação finlandesa.
A BBC Brasil conversou com quatro desses professores, para conhecer o que viram na Finlândia e saber se lições trazidas de lá podem facilitar seu trabalho em sala de aula e melhorar a aprendizagem nas instituições públicas de ensino onde actuam.
Apesar das diferenças com o sistema brasileiro, os professores disseram ver como "pequenas revoluções" o que podem agregar do ensino finlandês em suas rotinas.
"Vou começar com um trabalho de formiguinha, mostrando aos meus colegas o que aprendi, gravando minhas aulas e adaptando (as metodologias) à nossa realidade e aos nossos estudantes", diz a professora Giani Barwald Bohm, do Instituto Federal Sul-rio-grandense.
Os 25 institutos federais que enviaram professores ao país nórdico reunem cursos de ensino médio, profissional e superior com ênfase em ciência e tecnologia.
Veja o que os professores aprenderam na Finlândia:

1. Usar mais projetos nas aulas

Os professores entrevistados pela BBC Brasil dizem que projetos elaborados por alunos e a resolução de problemas estão ganhando protagonismo no ensino finlandês, em detrimento da aula tradicional.
São as metodologias chamadas de "problem-based learning" e "project-based learning" (ensino baseado em problemas ou projetos). Neles, problemas – fictícios ou reais da comunidade – são o ponto de partida do aprendizado. Os alunos aprendem na prática e buscam eles mesmos as soluções.
"Os projetos são desenvolvidos sem o envolvimento tão direto do professor, em que os alunos aprendem não só o conteúdo, mas a gerir um plano e lidar com erros", diz Bruno Garcês, professor de Química do Instituto Federal do Mato Grosso, que pretende aplicar o método em aulas de experiências práticas.



Professores brasileiros passaram cinco meses em capacitação na Finlândia

Os professores brasileiros visitaram, na Finlândia, cursos superiores baseados inteiramente nessa metodologia.
"Um curso de Administração tem disciplinas tradicionais no primeiro ano. Mas, nos dois anos e meio seguintes, os alunos deixam de ter professores, passam a ter tutores, formam empresas reais e aprendem enquanto desenvolvem o negócio", diz Francisco Fechine, coordenador do Instituto Federal de Tecnologia da Paraíba.
Não é uma estrutura que sirva para qualquer tipo de curso, mas funciona nos voltados, por exemplo, para empreendedorismo, explica Joelma Kremer, do Instituto Federal de Santa Catarina.
"E os alunos têm uma carga de leitura, para buscar (nos livros) as ferramentas que precisam para resolver os problemas."

2. Foco na produção de conteúdo pelos alunos

A resolução de problemas e projectos é parte de um ensino mais centrado na produção do próprio aluno. Ao professor cabe mediar a interação na sala de aula e saber quais metas têm de ser alcançadas em cada projecto.
"Nós (no Brasil) somos mais centrados no professor preparar a aula, dar e corrigir exercícios. O aluno faz pouco. Podemos dar mais espaço para o aluno avaliar o que ele vai desenvolvendo", diz a professora Giani Barwald Bohm, do Instituto Federal Sul-rio-grandense.
"No modelo tradicional de ensino, quem mais aprende é o professor. Lá (na Finlândia) é o aluno quem tem de buscar conteúdo, e o professor tem que saber qual o objetivo da aula. Para isso você não precisa de muita tecnologia, mas sim de capacitação (dos docentes)", agrega Joelma Kremer.



Professores Fechine, Bruno Garcês e Kelly Santos em sala de aula finlandesa: mais projetos práticos e autonomia dos alunos

3. Repensar o papel da avaliação

Nesse contexto, a avaliação tem utilidade diferente, diz Kremer: "A avaliação está presente, mas os alunos se autoavaliam, avaliam uns aos outros, e o professor avalia os resultados dos projetos".
"Ao reduzir o número de testes (formais) e avaliar mais trabalhos em grupo e actividades diferentes, os professores têm um filme do desempenho do aluno, e não apenas a foto (do momento da prova)", diz Fechine.
"Conhecemos um professor de física finlandês que avaliava seus alunos pelos vídeos que eles gravavam das experiências feitas em casa e mandavam por e-mail ou Dropbox."

4. Usar tecnologia e até a mobília para ajudar o professor

A tecnologia não é parte central desse processo, mas auxilia o trabalho do professor em estimular a participação dos alunos finlandeses.
"Em vez de proibir o celular, os professores os usam em sala de aula para estimular a participação dos alunos – por exemplo, respondendo (via aplicativos especiais) enquetes que tivessem a ver com as aulas", conta Kremer.


Algumas salas têm mobília especialmente projetada para que os alunos possam ser agrupados ou separados
Salas especialmente projetadas e tecnologia amparam o trabalho do professor

"Isso torna a aula mais interessante para eles. E é complicado para a gente ficar dizendo, 'desliga o celular', algo que já começa estabelecendo uma relação de antipatia com o aluno."
Os professores brasileiros também conheceram algumas salas de aula com mobília especialmente projetada, diferente do modelo tradicional de cadeiras individuais voltadas à lousa.
"Muitas salas têm sofás, poltronas, mesas ajustáveis para trabalhos individuais ou em grupo e vários projetores", agrega Kremer. "É um mobiliário pensado para essa metodologia diferente de ensino."
Fechine vai reproduzir parcialmente a ideia no Instituto Federal da Paraíba, trocando as carteiras de braço por mesas que possam ser agrupadas para trabalhos.

5. Desenvolvimento de habilidades do século XXI

A professora Giani Barwald Bohm conta que o ensino fundamental finlandês continua dividido em disciplinas tradicionais, mas focado cada vez mais no desenvolvimento de habilidades dos alunos, e não apenas na assimilação de conteúdo tradicional.
"(São desenvolvidas) competências do século XXI, como comunicação, pensamento crítico e empreendedorismo", diz ela.
Para Fechine, estimular a independência do estudante é uma forma de romper o ciclo de "alunos passivos, que só fazem a tarefa se o professor cobrar, interagem muito pouco".


Universidade de Tampere, na Finlândia; jornada escolar finlandesa tem intervalos mais frequentes

6. Intervalos mais frequentes entre as aulas

A Finlândia adota aulas de 45 minutos seguidas de 15 minutos de intervalo na educação básica – prática que Bruno Garcês acha que poderia ser disseminada por aqui. "Tira a tensão de ficar tantas horas sentado", diz.
Fechine também considera a ideia interessante, mas aponta que a grande carga horária no ensino médio brasileiro dificulta sua aplicação e lembra que na Finlândia ela é acompanhada de uma forte cultura de pontualidade. "As aulas começam no horário e aluno rapidamente entra na (rotina de) resolução de problemas."

7. Cultivar elos com a vida real e empresas

Muitos dos projetos dos estudantes finlandeses são tocados em parcerias com empresas, para aumentar sua conexão com a vida real e o mercado de trabalho, algo que Garcês acha que poderia ser mais frequente no Brasil.
"Aqui na área rural do Mato Grosso podemos ter uma interação maior com as fazendas locais, ministrando aulas a partir do que os produtores rurais precisam."
A vantagem disso é que o aluno vê sentido prático e profissional no que está aprendendo, explica Giani Barwald Bohm. "Ele desenvolve algo directamente para o mercado de trabalho, que vai ter relevância para o próprio estudante e é contextualizado com as empresas locais."
Ela destaca também as competições de habilidades práticas desenvolvidas por escolas locais (um preparativo para a competição internacional WorldSkills, que neste ano será realizada em São Paulo, pelo Senai, entre quarta e sábado desta semana).
"As empresas são envolvidas na organização e acompanham os alunos no dia a dia e até ficam de olho para contratá-los depois."


Competição de habilidades entre alunos finlandeses; ensino é voltado para a prática

8. Formação mais prática e valorização do professor

A formação dos professores é apontada como a principal chave do sucesso do ensino finlandês. Os brasileiros observaram lá uma capacitação mais prática, voltada ao dia a dia da sala de aula, e mais interação entre o corpo docente.
"Algumas salas têm dois professores - um como ouvinte do outro caso seja menos experiente", relata Fechine.
"Há uma relação mais direta (entre os professores), com muita conversa entre quem dirige o ensino e quem dá aula", agrega Barwald Bohm.
"Além disso, há uma valorização cultural do professor lá, semelhante à de outras profissões. O salário é equivalente e as condições de trabalho dão bastante tempo para o planejamento das aulas", diz Bruno Garcês.
Fonte:
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150807_finlandia_professores_brasileiros_pai?SThisFB

terça-feira, 17 de março de 2015

Falta de escrever à mão 'pode prejudicar desenvolvimento cerebral das crianças'





AFP
Pesquisa sugere que escrever à mão é mais benéfico para crianças


Embora muitos pais não gostassem, sempre obriguei os meus alunos a escreverem muito à mão porque sabia estar a desenvolver-lhes o cérebro e as suas capacidades.

Acham que me agradecerem isso?
Não, coitadinhos dos filhinhos que cansavam o braço e gastavam canetas e cadernos.

Uma pesquisa americana sugere que o uso excessivo de teclados e telas sensíveis ao toque em vez de escrever à mão, com lápis e papel, pode prejudicar o desenvolvimento de crianças.
A neurocientista cognitiva Karin James, da Universidade de Bloomington, nos Estados Unidos, estudou a importância da escrita à mão para o desenvolvimento do cérebro infantil.
Ela estudou crianças que, apesar de ainda não estarem alfabetizadas, eram capazes de identificar letras, mas não sabiam como juntá-las para formar palavras.
No estudo, as crianças foram separadas em grupos diferentes: um foi treinado para copiar letras à mão enquanto o outro usou computadores.
A pesquisa testou a capacidade destas crianças de aprender as letras; mas os cientistas também usaram exames de ressonância magnética para analisar quais áreas do cérebro eram activadas e, assim, tentarem entender como o cérebro muda enquanto as crianças se familiarizavam com as letras do alfabeto.
O cérebro das crianças foi analisado antes e depois do treino e os cientistas compararam os dois grupos diferentes, medindo o consumo de oxigénio no cérebro para mensurar sua actividade.

Respostas diferentes

Os pesquisadores descobriram que o cérebro responde de forma diferente quando aprende através da cópia de letras à mão e quando aprende as letras digitando-as num teclado.
As crianças que trabalharam copiando as letras à mão mostraram padrões de activação do cérebro parecidos com os das pessoas alfabetizadas, que conseguem ler e escrever.




AFP
Escrever à mão ativa áreas diferentes do cérebro das crianças

Este não foi o caso com as crianças que usaram o teclado.
O cérebro parece ficar "ligado" e responde de forma diferente às letras quando as crianças aprendem a escrevê-las à mão, estabelecendo uma ligação entre o processo de aprender a escrever e o de aprender a ler.
"Os dados do exame do cérebro sugerem que escrever prepara um sistema que facilita a leitura quando as crianças começam a passar por este processo", disse James.
Além disso, desenvolver as habilidades motoras mais sofisticadas necessárias para escrever à mão pode ser benéfico em muitas outras áreas do desenvolvimento cognitivo, acrescentou a pesquisadora.

Computadores em escolas





AFP
Muitas escolas têm pressa em implantar computadores em classes com crianças cada vez mais jovens

As descobertas da pesquisa podem ser importantes para formular políticas educacionais.
"Em certas partes do mundo, há uma certa pressa em introduzir computadores nas escolas cada vez mais cedo, isto (esta pesquisa) pode atenuar (esta tendência)", disse Karin James.
Muitas escolas americanas já transformaram o ensino da escrita à mão em alternativa opcional para professores. Por isso, muitos educadores não ensinam mais caligrafia.
Uma solução poderia seria usar algum programa num tablet que simulasse o acto de escrever à mão.
Mas, pelo que a pesquisa da cientista sugere, nada parece substituir a aprendizagem com a escrita à mão.
Fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/02/150212_gch_criancas_teclados_fn

sábado, 28 de fevereiro de 2015

LEMBRAM-SE DA HISTÓRIA DO MACACO DE RABO CORTADO?

Do meu Livro de leitura da segunda classe, (o único ano da primária que frequentei em Portugal) deixo aqui a história do Macaco de rabo cortado
Quem se recorda desta lição? Acredito que a maior parte de quantos tiveram este livro na sua escola primária jamais esqueceram a história.




o macaco de rabo cortado santa nostalgia 01
o macaco de rabo cortado santa nostalgia 02
o macaco de rabo cortado santa nostalgia 03
o macaco de rabo cortado santa nostalgia 04
Fonte:
http://www.santanostalgia.com/2009/07/o-macaco-de-rabo-cortado-viagens-pelos.html

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

A MINHA PARTICIPAÇÃO NA EXPOSIÇÃO COLECTIVA “DUELO DE ROSAS – SENSUALIDADES”na Covilhã

O espaço do antigo café Montalto transformou-se em galeria

 de Arte para acolher uma exposição que reúne mais de 150

 obras de mais de 40 artistas. 






Esta mostra designada de “Duelo das Rosas –

 Sensualidades” foi inaugurada no sábado, 14 de Fevereiro, 

pelas 16h. 



Participei com a tela "Noites loucas do Número Uno"






Foram muitos os artistas presentes que manifestaram a sua

 satisfação por  exporem as obras num local central e

 frequentado por grande número de visitantes, expressando

 a nostalgia do tempo em que as exposições se realizavam

 ali ao lado, no posto de turismo que funcionava nas arcadas

 da câmara.







A exposição dinamizada pela equipa dos Museus Municipais

 apresenta, segundo opinião desta, grande qualidade e

 aspectos pioneiros na cidade como o facto de se trazerem

 obras emblemáticas de conceituados museus nacionais.

 Uma das peças que atrai mais atenções é a “cabrocha 

brasileira” um quadro do conhecido pintor covilhanense,

 Eduardo Malta, cedido temporariamente pelo Museu José

 Malhoa.








.
Ainda de acordo com a coordenação da exposição, é


 possível ao visitante observar como a temática da

 sensualidade foi tratada artisticamente desde as primeiras

 décadas do século XX até aos nossos dias, na pintura, 

escultura, fotografia e instalação.
.
Esta mostra estará patente ao público até 15 de Abril, o 

horário de funcionamento é de terça a domingo entre as 10h

 e as 18h e a entrada é livre.



Fontes:
 http://beira.pt/portal/noticias/duelo-das-rosas-sensualidades-em-exposicao-no-espaco-montalto-na-covilha/
 http://www.urbi.ubi.pt/pag/13686

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.862220327183698.1073742352.100570893

Actualização da Biografia e Exposições da Pintora Olinda Gil

BIOGRAFIA e algumas obras de Olinda Gil
 Olinda nasceu a 9 de Agosto de 1963 na Covilhã, Serra da Estrela. Com 5 anos parte para Moçambique onde o pai já se encontrava.
Almas Africanas
 Foi criada em Moçambique, de lá é a sua alma e o seu primeiro encontro (e acaso o maior) com a felicidade. O pai era dono da Africarte - loja e galeria de arte -, em Nacala, uma cidade do norte de Moçambique e desde criança ficou sob o sortilégio da arte africana. Em Nacala frequentou a pré-primária e a escola primária.
Sevilhanas em Ourique

Kokuanas
 Volta à Covilhã após a descolonização onde passa a adolescência e faz os estudos secundários.
Amigos de Malangatana
Aos 20 anos vai para Braga onde faz estudos superiores. É autodidacta nas Artes. Após o curso do Magistério Primário de Braga licencia-se em História e Ciências Sociais (ensino de) pela Universidade do Minho, em Braga. Profissionalizada no 2º ciclo pela Universidade do Minho e Profissionalizada no 3º ciclo e secundário pela Universidade Aberta, tem leccionado desde há 25 anos no Minho, nos Açores e no Alentejo.
O elefante do Parrot de Nacala
Amamentando
Exposições:

• Exposição na Escola EB 2,3 Gaspar Frutuoso, Ribeira Grande, 2000

• Exposição no Bar Alabote - restaurante-bar, Ribeira Grande, 2000

• Exposição no Bar Sentado em Pé - restaurante-bar, Ponta Delgada, 2000
• Exposição na Junta de Freguesia de Castro Verde - Dia da Mulher em Castro Verde, 2009
• Exposição na Escola Básica Aviador Brito Paes de Colos, Maio de 2010
• Exposição na Escola Secundária de Castro Verde, Abril de 2011
• Exposição Colectiva na Paradigma Art Gallery, Covilhã, Outubro de 2011

• Exposição no Espaço Garrett, Grândola, Novembro e Dezembro de 2011
• Exposição em Braga - Junta de Freguesia de S. Vicente - Fevereiro e Março de 2012
• Exposição em Oeiras – Galeria EntryDecor - Julho de 2012
• Exposição na Vidigueira – Salão das Artes – colectiva - Setembro de 2012

• Exposição nas Caldas da Rainha – Colectiva Artshow - Outubro de 2012
• Exposição em Linda-a-Velha – Centro Comunitário de Linda-a-Velha - Novembro de 2012
• Exposição em Aljustrel –Biblioteca Municipal - Março de 2013
• Exposição na Covilhã – Galeria Casa dos Magistrados - Junho de 2013
• Exposição em Ourique – Biblioteca Municipal - Julho de 2013
• Exposição na Covilhã – Bar Musicais - Julho de 2013
 • Exposição no Cercal do Alentejo – Biblioteca da Escola EB 2,3 - Novembro de 2013
• Exposição em Braga – Mosteiro de Tibães - Dezembro de 2013
 Exposição em Sines – Bar Substância – Janeiro e Fevereiro de 2014
Kanimambo
 • Exposição em Beja – Restaurante Espelho D´Água - Junho e Julho de 2014
        • Exposição em Castro Verde – Bar 7ª Arte – Julho e Agosto de 2014
        • Exposição em Paço D´Arcos – Restaurante Moçambicano "O Queque" – Setembro e Outubro de 2014
        • Exposição colectiva na covilhã – Espaço Montalto- Município da Covilhã - Fevereiro, Março e Abril de 2015
Zambézia