domingo, 29 de junho de 2014

Esta Professora Despediu-se para Pintar – Agora Os Seus Quadros Valem Milhões

Este magnifico talento escondido fez com que Layla reflectisse sobre a sua vida. “Eu amava a música e amava ensinar ,” declarou, “mas nunca quis admitir que depois de 25 anos de ensino de música, estava a ficar cansada.”

Era este o dilema que Layla vivia, até descobrir a sua artista interior. Layla recebia um salário estável, dinheiro que ela e o seu marido, Robert, um procurador fiscal, usavam para pagar a faculdade dos seus filhos e para ajudar a suportar um pequeno negócio de vinhos da família.

“Mas de repente, toda a gente, incluindo o meu marido, diziam: 'Ensina em part-time e vê se a arte te pode levar a algum lado.' Mas eu sabia que se queria dar oportunidade à arte, tinha que dar tudo de mim.”

Em 2001, dois anos após pendurar a sua primeira pintura na grande parede branca, Layla deixou o trabalho de professora. “O meu marido disse ‘Eu sinto-me como se estivéssemos no Titanic e tu tivesses simplesmente saltado.’”

Layla ouviu todas as estatísticas assustadoras: Apenas 5% dos artistas ganham dinheiro, apenas 5% do mundo da arte tinha saída. Como é que ela faria parte da excepção desses 5%, escapando à regra dos outros 95% dos artistas sem sucesso, tornando a sua arte num negócio? Primeiro, Layla percebeu que precisava de estabelecer objectivos profissionais: Definiu um deadline de dois anos para tornar isto possível. “Se não for capaz de conseguir ganhar no mínimo o meu salário, volto a ser professora.” Pensou.

Layla vestiu uma velha camisa branca de Robert e começou a trabalhar entre 10 a 12 horas por dia. “Sabem como os corredores falam da sensação fantástica que têm quando terminam a maratona? Quando pinto, sinto sempre essa sensação.”


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Esta alegria resultou numa explosão de criatividade e, em 2 anos, Layla conseguiu pintar mais de 200 obras — abstractas, representações de flores, músicos, mulheres, homens. “Fui inspirada pelo estilo e cores que Matisse utilizava.”

Através do “espalha a notícia” Layla começou logo a vender as suas pinturas, e a ganhar tanto dinheiro quanto ganhava quando era professora. Animada e fascinada com o seu pequeno sucesso, enviou fotografias das suas obras para reputados consultores de arte de Nova Iorque e marcou reuniões. “Estava tão nervosa à medida que subia o elevador de um elegante hotel francês, em Nova Iorque, para ir para uma reunião numa suite com uma estranha, levando um livro de fotografias dos meus quadros. Só conseguia pensar: O quê estou aqui a fazer?” declarou.

A mulher, do género a Meryl Streep no filme “O Diabo veste Prada”,  estudava cada página do livros com uma atenção cuidada, e cruzava as mãos com agressividade e em silêncio, sempre que Layla tentava contar as histórias das suas obras. Quando a consultora fechou o livro, já tinha o seu veredicto:

“É bom. Mas nós não queremos saber.” Foi então que ela deu a Layla o conselho que mudou a sua vida: “Como é que um quadro de Layla Fanucci?” Layla tentou formular uma resposta, mas a consultora calou-a, dizendo: “Para conseguirmos vender as suas obras, elas têm que ter um estilo que ninguém consiga imitar.”

A consultora de arte sugeriu que Layla produzisse mais obras nos próximos 6 meses. Foi uma tarefa difícil, mas que aceitou prontamente. “Senti instintivamente que este processo me iria levar onde eu precisava de estar.”



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Nos dois anos que se seguiram Layla ouvia as novas críticas da consultora sobre as suas novas obras, e voltava para o seu estúdio para fazer novas experiências. Durante todo este processo desenvolveu uma obra única, com o estilo Layla Fanucci, cenários de cidades: Pinta camada por camada de cor em para comunicar o estado de espírito de cada cidade —Nova Iorque, Paris, Veneza, e Roma. Quando a pintura seca, Layla adiciona detalhes arquitectónicos, como prédios e pontes, em seguida, dá vida aos quadros pintando pessoas, movimentos e energias antes de cobrir estes cenários com mais cor. Assim acaba por pintar 3 cidades por cima da primeira, criando textura e profundidade, para quando se olhar de perto, ser possível ver as outras cidades e os detalhes arquitectónicos a sobressair.

Layla comprovou as suas capacidades quando entregou à consultora de arte um original seu, que foi exposto, em destaque, numa galeria de arte em Nova Iorque, sendo-lhe também oferecida uma exposição a solo para as suas restantes obras. No entanto, a consultora avisou-a que se as obras não se vendessem, a carreira artística de Layla terminaria naquela momento.

Surpreendentemente,  nove das suas obras venderam-se em apenas um mês.

Desde então, fez várias exposições e vendeu os seus quadros a coleccionadores de todo o mundo. Os críticos louvam as suas obras, e uma característica das mesmas em particular: a conexão de Layla com a música. “Ela captura os ritmos das grandes metrópoles, o esplendor lírico dos céus e a cacofonia das ruas. E olhando para estes cenários, conseguimos perceber o porquê das pessoas estarem sempre a voltar para estes lugares, como músicas que nunca nos cansamos de ouvir, como se encontrássemos algo de novo nelas.”


Layla vendeu recentemente a sua maior obra de todos os tempos, uma pinta de 9mx14m chamada “City of the World Opus II”, por $100,000, quando um turista visitou a sua galeria online e se apaixonou pelas suas obras. “Num ano, vendi 32 pinturas e ganhei tanto dinheiro como aquele que faria caso tivesse continuado como professora durante 33 anos.

“Bem, todos nós temos talentos escondidos,”declarou Layla Fanucci “Se os descobrirmos, temos que os desenvolver todos os dias e deixa-los florir. Eu penso muitas vezes no que podia ter perdido, senão tivesse desistido de um salário estável e confiável, para seguir a minha paixão.”
Fonte:
http://chiadomagazine.blogspot.pt/2014/06/esta-professora-largou-o-emprego-para.html

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