domingo, 29 de junho de 2014

A Rainha Ginga - História de Angola

A Rainha Ginga



Ginga, a Rainha Quilombola 

Nzinga Mbandi Ngola, rainha de Matamba e Angola nos séculos XVI e XVII é admirada pelos modernos movimentos nacionalistas de Angola como a heroína das primeiras resistências. Tem despertado crescente interesse dos historiadores e antropólogos para a compreensão do momento histórico que caracterizou a sua destreza na resistência à ocupação portuguesa do território angolano e ao tráfico de escravos.
A resistência de Nzinga à ocupação colonial e ao tráfico de escravos no seu reino por cerca de quarenta anos, usando várias táticas e estratégias que vão desde a conversão ao cristianismo até práticas de guerra, é fonte para a criação de um imaginário que se impôs como símbolo de luta contra a opressão.
Contemporânea de Zumbi dos Palmares, ambos parecem compartilhar de um tempo e de um espaço comum de resistência: o quilombo.
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Mandou decapitar um tio e envenenou o irmão. Dizem que gostava de sentar-se sobre as costas das suas escravas.
Foi baptizada como Dona Ana de Souza, para consolidar um acordo de paz com os Portugueses.
Aliou-se aos holandeses que, com seu auxílio, conseguiram ocupar Luanda entre 1641 e 1648, quando foram expulsos por Salvador Correia de Sá e Benevides.
Liderava pessoalmente as suas tropas e não queria ser tratada por "Rainha", preferia que se dirigissem a ela como "Rei".
Morreu em 1680, com idade muito avançada. Após a sua morte, 7000 mil soldados seus foram levados para o Brasil e vendidos como escravos.

A Rainha Ginga, pintura de Olinda Gil
Fontes:

http://seguindoadiante.blogspot.pt/2008/10/rainha-ginga.html
http://comunidade.sol.pt/blogs/olindagil/archive/2014/06/02/Jos_E900_-Eduardo-Agualusa-lan_E700_a-_2700_A-Rainha-Ginga_2700_-.aspx

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