Sujeito
O sujeito é sobre o que ou quem se declara algo.
- O João foi às compras – Sujeito simples
- A Mariana e as suas amigas foram passear – Sujeito composto
- Fui às compras – Sujeito nulo subentendido
- Contam-se histórias sobre ele – Sujeito nulo indeterminado
Predicado
O predicado realiza uma afirmação sobre o sujeito e contém obrigatoriamente, pelo menos, um verbo.
- A Inês canta muito bem.
- Ontem, o António foi ao cinema com os amigos.
- Encerrou-se a fábrica por dois dias.
Complemento oblíquo
O complemento oblíquo é um constituinte selecionado pelo verbo, o que significa que se o retirarmos da frase muda-se o seu sentido.
- Ele mora em Lisboa. (mora onde? – em Lisboa)
Exemplos de verbos que selecionam o complemento oblíquo: concordar, durar, ir, gostar, morar, pôr, precisar, vir, …
complemento oblíquo (como oc indireto também pode começar por uma preposição (ou advérbio), mas não é substituível por -lhe, .)
Ele vem de camioneta .
Gosto de você .
Modificador do nome
Tal como o nome indica, o modificador do nome modifica um nome (ou pronome). No entanto, como é um constituinte não selecionado pelo nome, pode ser retirado da frase sem que esta se torne agramatical (sem sentido).
Complemento do nome
O complemento do nome é selecionado pelo nome e ocorre à direita deste; confere mais informação ao nome que o seleciona.
- Os Lusíadas é uma obra de Luís de Camões.
- O delegado de turma esteve presente na reunião.
- A ideia de fugir passou-lhe pela cabeça.
- O norte do país é muito mais bonito.
predicativo do sujeito (ser, estar, continuar, ficar, parecer, permanecer, revelar-se, tornar-se...)
A mãe era azeda .
Ele ficou irritado .
Ela estava feliz .
Ele ficou em casa .
Complemento agente da passiva
O complemento agente da passiva surge apenas quando a frase está na passiva e responde à pergunta “por quem?”.
- O teste foi corrigido pela professora. (foi corrigido por quem? – pela professora)
complemento agente da passiva (por, pelo/a, os/as)
O Presidente foi eleito pelo povo .
O livro foi comprado por mim .
O trabalho foi feito.
Vocativo
O vocativo é utilizado em contextos de chamamento ou interpelação do interlocutor. Aparece separado do resto da frase por vírgulas. Pode surgir no início, no meio ou no fim da frase.
- Ana, entra e está à vontade.
- Entra, Ana, e está à vontade.
- Entra e está à vontade, Ana.
- Manuel, vira-te para a frente!
vocativo (nome, entre vírgulas, ó ... não confundir com sujeito)
Complemento direto
O complemento direto encontra-se dentro do predicado e responde à pergunta “o quê?” ou “quem?”.
- O Jorge viu um pássaro. (viu o quê? – um pássaro)
- A Rita viu o Miguel. (viu quem? – o Miguel)
Complemento direto (geralmente à direita do verbo, um objeto, substituível por -o/a, os/as)
O homem comprou um ramo de flores . / O homem comprou-lhe o ramo de flores .
complemento indireto (geralmente à direita do c. direto, uma pessoa, substituível por -lhe/lhes)
O João deu um beijo na Maria . / O João deu lhe um beijo.
Complemento indireto
O complemento indireto também se encontra dentro do predicado e responde à pergunta “a quem?” ou “ao quê?”.
- A Cristina ligou à mãe. (ligou a quem? – à mãe)
- Não dei importância ao assunto. (não dei importância ao quê? – ao assunto)
Predicativo do complemento direto (achar, considerar, julgar, eleger)
Eles achevam a Ana estranha .
Nomearam a Rita delegada da turma .
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