quarta-feira, 19 de março de 2014

Lenda da Princesa Peralta


 
 
A sereia princesa-Peralta - em casa de Cristina Amaral.

Lenda da Princesa Peralta

As origens de Castanheira de Pera remontam, certamente, a muitos séculos antes do primeiro documento histórico comprovativo.
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O primeiro documento conhecido, referindo nomes de povoações do actual concelho, tem a data de 1467 - é uma sentença de Afonso V sobre os baldios do Coentral. Porém, existe uma lenda que nos fala da princesa Peralta, filha de el-rei Arunce. Esta lenda foi escrita, em 1629, por Miguel Leitão de Andrada.
Segundo a lenda, em 72 a.C., fugida de Colimbria, em consequência da invasão do reino, Peralta refugiou-se com seu séquito no Castelo de Arouce (Lousã).
Por influência de Sertório (guerreiro romano que por ela se apaixonou), decidiu ir para Sertago.
No caminho, morreu sua aia, Antígona, que ali mesmo foi enterrada. Sobre a sepultura foi colocada uma lápide com a seguinte inscrição: "ANTÍGONA DE PERALTA AQUI FOI DA VIDA FALTA".
A deusa Vénus, que perseguia a princesa, enviou um poderoso raio, que transformou os acompanhantes em montanhas e a bela Peralta numa formosa sereia, que ficou vivendo nas águas que brotavam da serra.
Esse raio desfez, igualmente, a lápide, onde, para a posteridade, apenas ficou da primitiva inscrição: ANTIG...A DE PERA...
Desta lenda maravilhosa nasceu Castanheira de Pera.

http://www.cm-castanheiradepera.pt/historia.asp
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